veadeiro nacional

Há duas hipóteses para sua origem, a primeira é a de que o veadeiro nacional seria uma raça autóctone do Brasil, que seria herdeira dos cães primitivos que habitaram o continente sul-americano desde quando ainda formava com a África a Pangéia, ela se baseia pela semelhança do veadeiro nacional com raças africanas primitivas, como o azawakh, cão selvagem africano domesticado por tribos africanas.

A outra hipótese seria a de que o veadeiro seja descendente de cães portugueses, africanos e indianos, trazidos pelos portugueses nas caravelas durante o período do Brasil colônia.

Pelo fenótipo da raça, fica claro que tem forte carga genética de galgos, porem ainda não está claro qual raça seria a sua antecessora, assim como não pode-se dizer que não descenda de outros tipos, como o dos podengos, muito comumente trazidos pelos portugueses, já que o fenótipo do veadeiro nacional, apesar de lembrar muito os galgos, não possui apenas características de galgos.

No ápice de popularidade do veadeiro nacional entre caçadores no meio rural, atribui-se a eles um trabalho de melhoramento genético da raça, com o objetivo de tornar o veadeiro nacional em um cão que tivesse seu faro ainda mais apurado, já que sua especialidade é a caça utilizando a visão e a velocidade. Com isto muitos veadeiros foram cruzados com cães de tipo sabujo, conhecidos no meio rural como americanos, com isto, o veadeiro nacional recebeu genes do rastreador brasileiro e do hound do Brasil, raças conhecidos como americano no meio rural, por terem semelhança física com seu ascendente o foxhound americano.

Devido a isto, além da melhora no faro, também pode-se observar que uma minoria de veadeiros nacionais tem colorações típicas de sabujos, como tricolores com branco ao fundo e marcações pretas e marrons, e até a coloração conhecida no meio cinófilo por “black and tan”, ou preto e castanho.Raça muito comum no interior do sudeste do Brasil entre as década de 60 e década de 70, e também encontrada em outras regiões do Brasil, como o sul, o norte e o centro-oeste, mas sua maior população se concentrava sobretudo no interior dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo.

O veadeiro nacional foi utilizado em larga escala por caçadores no meio rural, principalmente para a caça ao veado e a onça, onde perseguia a presa pelo rastro até o levante e depois a perseguia pela visão, destacando-se pela velocidade.

Um documento do século passado do Núcleo do Sul de Minas dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador descreve as caçadas à cavalo com o veadeiro nacional desta forma:

“Era costume e ainda é na região, a caça ao veado-campeiro, na qual se utilizam animais de andar mais equilibrado e velozes para acompanhar as matilhas da raça Nacional… O Nacional era um cão de caça amarelo ou vermelho, de pouca ou nenhuma pinta e de pouco faro, o que o obrigava a ser grande corredor, pois acompanhava a caça mais pelos olhos que pelo rastro. Também tinha… uivo fino e pouco expressivo. Por isso o caçador tinha de acompanhar de perto a caçada, o que não era fácil em região tão montanhosa.”

braco de japma

O braco de japma surgiu a partir do interesse de José Antônio Pinto de Magalhães, caçador de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, em criar uma raça brasileira de cães de caça,
em torno de 1924, José A. P. Magalhães começa a selecionar o cruzamento de cães de caça, visando obter uma raça com excepcionais aptidões para a caça.
José Magalhães, para chegar as qualidades que acreditava serem as ideiais para um cão de caça, cruzou selecionadamente as raças e os descendentes destes cruzamentos das raças pointer, griffon e alguma raça de tipo braco,provavelmente o braco alemão ou o braco italiano, os registros sobre estes cruzamentos não deixam claro qual raça de braco foi utilizada. apenas permite saber que a maior carga genética utilizada foi a do pointer,
No ano de 1954, devido as qualidades de caça que adquiriu o braco de japma, o Departamento de Cães de Raça do Rio Grande do Sul, emite parecer favorável ao Brasil Kennel Club, para que o mesmo possa registrar o novo cão como de raça pura. Segundo o documento, o braco de japma é capaz de servir a todos os estilos de caça com cães, sendo grande a sua produtividade na caça de perdizes, e que será dificil encontrar uma outra raça com tal capacidade de produção.
Devidos as atividades de caça esportiva e comercial terem se tornado crime na maior parte do território brasileiro, e ao pouco desenvolvimento dos clubes de cães de raça pura até meados do século XX, o braco de japma não chegou a ser um cão popular, seu uso ficou restrito a poucos caçadores do interior do Rio Grande do Sul. E hoje é muito provavel que a raça tenha chegado à extinção.
Aparência

O braco de japma constitui morfologicamente um tipo distinto das demais raças de perdigueiros, é tão evidente a diferença física do braco de japma com as raças que o formaram, que não se pode confundi-las, embora ainda possua algumas caracteristicas de cada uma. Não é esbelto como um pointer, entretanto não é robusto e pesado como um braco, tampouco tem porte avantajado como um griffon, e a pelagem é mais densa que a de um pointer.

Cão sereno, dócil, inteligente e de nervos sob controle, que ao caçar se movimenta sem pressa, porém sem lentidão, herdou a rusticidade do griffon, que o permite caçar em ambiente frio e áspero,2como nos pampas gaúchos.

O cão sertanejo, também conhecido como boca preta é uma raça canina originária da região nordeste do Brasil, sendo um patrimônio histórico-cultural da região, parte integrante da memória popular, principalmente dos homens do campo ligados as atividades de caça de subsistência, dos vaqueiros e até de pequenos agricultores.
Acredita-se que as origens da raça remontam-se aos cães autóctones do Brasil que eram criados por tribos de ameríndios do nordeste do Brasil, segundo o livro História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e Terras Circunvizinhas, de 1614, já no século XVII, cães domesticados eram encontrados com indígenas no nordeste do Brasil, que o chamavam de januare, eram descritos pelo autor, o francês Claude d’Abbeville como galgos semelhantes aos galgos franceses, mas de menor tamanho, e tão aptos à caça, principalmente dos agutis, que percebendo-os em seus covis, não cessavam de latir até que a caça fosse apanhada.
Devido a sua inteligência, ao forte instinto de companheirismo, tornou-se indispensável ao homem sertanejo em suas lides rurais, seguindo seus passos durante o desenvolvimento da civilização nesta árida região brasileira, participando ativamente da organização de sua vida social, esportiva e até militar, mas especialmente da vida profissional do trabalhador rural.
Os cães da raça apresentam pêlos curtos, lisos, com cores variando do branco, baio, rajado, preto, preto com barriga branca, preto com marcações marrons ou baias, vermelho, e marrom rajado de preto.Predominantemente possuem cauda em forma de bengala e a boca de coloração preta, desde focinho até altura dos olhos, característica de lhe deu o nome de Boca-Preta. Fenotipicamente é evidente influencia de sangue podengo e até de galgos.

buldogue campeiro

;a <a O antigo buldogue inglês foi bastante comum, encontrado em boa parte da Europa Ocidental durante a segunda metade do século XIX, ao ponto de em estados como o Vaticano existir legislação própria para regulamentar o trânsito desse tipo de animal em vias públicas.
Simultaneamente, despertava em setores abastados da sociedade européia o interesse no desenvolvimento sério da criação e conformação de várias raças distintas: todas derivadas do antigo buldogue inglês, como o buldogue inglês moderno e o bulldog francês.
No Brasil a imigração européia (alemães, italianos, poloneses, etc.), que foi incentivada em vários momentos durante o início do século XIX e meado do século XX, trouxe além de seres humanos, muitos animais, dentre estes, cães, certamente muitos do tipo buldogue, como o próprio antigo buldogue inglês.
Ao passo que nesta época, na Europa, com algumas exceções, a orientação em busca da padronização da maior parte das raças pautava-se principalmente na beleza, já os animais trazidos para o novo mundo tinham que provar na labuta diária sua eficiência e excelência física, além do ótimo temperamento que deveriam conservar e desenvolver, sendo portanto selecionados e procriados de maneiras diversas, gerando raças distintas daquelas que surgiam na Europa na mesma época. Assim, esse tipo de cachorro buldogue em terras brasileiras se preservou, sobretudo, graças ao seu talento para a guarda e o trabalho com gado, e conservou os traços funcionais de seu antecessor, o antigo buldogue inglês, podendo dominar sozinho um boi arisco de até 400 Kg, ou arrastar porcos pelas orelhas até o local.O buldogue campeiro (também bulldog campeiro) é uma raça de cão que nasceu a partir do antigo buldogue inglês (raça já extinta), que sendo selecionado na lida com o gado por peões nas regiões sul e centro-oste do Brasil, se tornou um cão de trabalho adaptado às condições regionais.
Esta raça já foi extremamente comum no Estado do Mato Grosso do Sul e no sul do Brasil até o fim da década de 60, onde desempenhava largamente o papel de cão boiadeiro em fazendas e em matadouros, capturando e dominando o gado ou suíno que havia se desgarrado do grupo ou os mais ariscos. Na década de 70 esteve em via de extinção devido à introdução de novas leis e medidas sanitárias (e sua aplicação mais efetiva), mas voltou a ter expressividade após um duro trabalho de resgate liderado pelo cinófilo Ralf Schein Bender.Cão de compleição média, muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura (atarracado). Focinho curto (devendo ter 1 / 3 do comprimento do crânio), orelhas pequenas, pendentes, inseridas altas na cabeça e voltadas para trás. Cauda curta e torta. Pelo liso, curto, e todas as cores são aceitas – Há cães inteiramente brancos, mas isto o desfavorece quando utilizado para o trabalho. Peso: entre 35 a 45kg, aproximadamente. Altura: entre 48 a 58cm na cernelha.Destaca-se pela fidelidade ao dono e pela fácil adaptação. Sua rusticidade e coragem o tornam ótimo guardião. Pelo seu amor às pessoas de sua convivência, pode ser um pouco ciumento. Desconfiado com estranhos, tranquilo, não é conhecido por latir sem necessidade. Necessita de algum exercício diário, se não utilizado diretamente na lida com gado ou outro tipo de trabalho, aliás a lida rural é uma função em que tem excelente destaque.

bullbras

Padrão BullBras:
Versão 1.2
Março 2011

O padrão descrito abaixo foi redigido originalmente em 1999. Esta versão já apresenta pequenas adaptações e certamente outras irão ocorrer no transcorrer do projeto.

Nome da Raça: BullBras – Mnemônico de Bulldog Brasileiro
Obs: No início a raça teria o nome de “B5B” que significaria Bull Cinco Bs: Os cinco Bs fariam referências as cinco colorações possíveis: Blue (Azul); Black (Preto); Brown (Marrom); Brindle (Tigrado) e BuckSkin (Bege de Cara Preta).

Tipo: Molosso

País: Brasil

Porte: Médio

Motivações:

1- Criar um cão bonito, tanto do ponto de vista canino, como do ponto de vista humano, ou seja, um cão com boa movimentação, saúde, temperamento e postura nobre, bem como que agrade ao olhar humano, com harmonia estética em suas formas, com cores intensas e pelagem com textura agradável ao toque;
2- Inserir mais uma raça nacional, visando o desenvolvimento da cinofilia brasileira, tanto no aspecto do estudo da genética e seus resultados, como no quesito cultural da significação do cão em sua histórica convivência com os seres humanos;
3- Desenvolver uma raça voltada essencialmente para companhia, visando ressaltar este aspecto dentro da cinofilia brasileira, com a visão de que esta será a qualidade mais valorizada dos canídeos no futuro;
4- A cinofilia nacional não tem historicamente uma raça especificamente selecionada para companhia. Os BullBras serão cães de companhia com temperamento alegre e atento;
5- O Projeto teve início prático a partir de outubro de 2006, com o cruzamento entre o cão: Boone´s Pioneer of the Canchin um Renascence Bulldogge com Ingra do Canchin uma American Pit Bull Terrier, que pertence à sétima geração dos APBTs da linha de sangue denominada “Canchin”;

6- As raças que comporão o BullBras são: American Pit Bull Terrier da linhagem Canchin, Renascence Bulldogge, Victorian Bulldogge, ambos também denominados Olde English Bulldogge, American Staffordshire Terrier, Staffordshire Bull Terrier, Bulldog Inglês e Buldogue Campeiro; Foram Incluídos O Boxer e o American Bulldog na Versão 1.2;
7- Desenvolver uma raça moderna, adaptada aos grandes centros urbanos, utilizando as melhores tecnologias disponíveis para reprodução animal;
8- Estimamos que teremos um plantel inicial capaz de reproduzir as características desejadas em seus descendentes, no prazo de Dez anos, ou seja em 2016.

Características Gerais:

Aparência geral: o BullBras é de um cão tipicamente molossóide com acentuada característica abuldogada, onde estejam presentes com clareza, a força, a movimentação fluida para um cão do tipo Bull. A impressão de força deve sobrepujar levemente as outras características, com músculos bem desenvolvidos e com harmonia em suas formas, que não devem privilegiar as hipertipias. Um cão ligeiramente retangular;

Comportamento / Temperamento: Cão essencialmente de companhia, com um jeito vivaz, com extremo apego ao dono e amor incondicional por crianças;

Peso: de 33 a 38 Kg para machos e de 28 a 33 Kg para fêmeas, em idade adulta.

Altura: de 45 a 50 cm para machos e de 43 a 48 cm para fêmeas, na altura da cernelha, com cães em idade adulta.

Obs: Mais importante que a altura e o peso isoladamente é a harmonia das medidas do cão.

Cabeça: Maciça, larga, quadrada, crânio forte sem ser exageradamente grande, mantendo harmonia com a estrutura geral do cão, enrugada quando o cão está atento. O Centro de Gravidade do cão deve estar o mais elevado possível para que permita uma movimentação bastante fluida para cães deste porte. Bochechas bem desenvolvidas, masseter proeminente, focinho de médio para curto e largo, cana nasal larga e de comprimento variando entre 1/3 e ¼ do comprimento do crânio. Os lábios não devem ser pendentes. A circunferência do crânio medida circularmente à frente das orelhas deve ser superior de 2 a 7 cm, à altura do cão na cernelha. A mordedura deve ser em tesoura invertida com leve prognatismo, com dentição completa totalizando 42 dentes, stop marcado. Especificando melhor a questão da mordedura, está deverá apresentar um prognatismo de leve a moderado, onde os dentes incisivos e os caninos não fiquem à mostra quando o cão mantiver sua boca fechada ao natural. O termo “em tesoura invertida” será retirad, a partir desta versão 1.2.

Olhos: Afastados, de tamanho médio, arredondados, frontais, e a cor deve acompanhar a cor da pelagem.

Nariz: Largo, carnudo, bem pigmentado, nas cores, preta, chocolate e cinza, acompanhando a cor da pelagem.

Orelhas: De inserção alta, pequenas a médias, o mais longe dos olhos e bem afastadas entre si, triangulares ou em rosa.

Pescoço: Forte, musculoso, com pouca barbela, pele grossa, mais aderentes aos músculos do que solta, o pescoço deve ser de comprimento médio, que sustente a cabeça de forma ereta., mostrando altivez no cão, esteja este parado ou em movimento.

Membros anteriores: Ombros e braços de ossatura pesada, musculosos, fortes e retos, bem separados entre si. A angulação de ombro deve ser de aproximadamente 45 Graus e a escapulo umeral deve atingir os 90 graus.

Tronco: Peito amplo, sua circunferência deve ultrapassar de 20 a 25 cm a altura do cão na cernelha, deve ainda ser um pouco proeminente e profundo, atingindo a altura dos cotovelos. As costelas devem ser arredondadas, fazendo com que o cão fique com uma aparência roliça. Ombros largos. O Ventre deve ser ligeiramente retraído, dorso e lombo curtos e retos com garupa larga, praticamente reta e muito pouco descendente.

Membros posteriores: As pernas devem ser fortes com bastante musculatura nas coxas, bem aprumada, com angulação moderada, porém percebida, quando o cão está estático, dando-lhe uma razoável capacidade de propulsão quando em movimento, permitindo um alcance superior à maioria dos cães molossóides do mesmo porte. Para tanto as linhas de balanço posteriores, tanto a estática como a dinâmica devem manter um ângulo de aproximadamente 25 a 30 graus.

Pés: Devem ser arredondados, com bons aprumos, sendo que os anteriores podem estar ligeiramente voltados para fora.

Cauda: Deve ser implantada baixa com pregas, de comprimento de médio para curto, grossa na base.

Pelagem: Do ponto de vista visual será o ponto forte da raça, deverá ser macia ao toque, bastante densa e curta: Cores: Preta, chocolate e azul, sempre sólidas, podendo apresentar em todas as três cores a marcação “Tan”. O branco deve ser evitado e quando aparecer deverá ser apenas no peito, nas pontas dos pés e da cauda.
Sendo o Azul a diluição do Preto e o Chocolate a expressão do preto nos cães de nariz vermelho, os cães poderão ser cruzados entre suas cores, o cruzamento entre os cães azuis e chocolates não é recomendado. A partir da versão 1.2 será dada prioridade às três cores com as marcações Tan, tornando os cães bicolores. Os exemplares monocolores também farão parte do padrão mas com menor enfase. O cruzamento entre cães Chocolate e Azul está iberado a partir desta data, portanto a recomendação será retirada.

Autor: Wagmar de Souza

bullmastiff brasileiro

desenvolvimento desta raça iniciou-se no ano de 1988 em Minas Gerais, Brasil. Desejaram criar uma raça que atende-se a todas as expectativas dos criadores de gado (fazendeiros) de Coronel Xavier Chaves, Cataguases, Grão Mogole outros municípios mineiros vizinhos, que desejavam uma raça rústica, muito resistente a prolongadas jornadas de trabalho, apta para a caça ou combate com animais que ameaçassem seus rebanhos, capaz de pastorear o gado levando-os para o curral sem machucá-los com mordidas ou quedas e que fosse apta para a guarda da fazenda, dos rebanhos e a proteção de seus donos. Com isso seus idealizadores buscando as melhores caracteristicas desejáveis de cada raça, foram cruzando selecionadamente cães das raças bullmastiff ingles, Dogue de bordeaux, American Pit Bull Terrier (A.D.B.A.)s, e tosa inu em menor escala e muitos cães da raça Fila brasileiro de linhagem CAFIB e Filas de fazendas, posteriormente rottweilers também foram usados em menor escala. Para o reconhecimento oficial da raça, buscaram uma entidade cinófila especializada em cães de trabalho, com isto escolheram a estadunidense WMBO – World Wide Working Mollosser and Bulldog organization, esta entidade percebendo o sério trabalho de desenvolvimento da raça e os grandes atributos deste cão, prontamente o reconheceu como raça brasileira com o nome de Brazilian Bull-Mastiff, que até então era chamado de Redcapo´s, em alusão ao nome do Canil Redcapo´s de propriedade de um de seus idealizadores.O objetivo da guarda é derrubar um homem no chão e como boiadeiro é de servir ao uso geral em fazendas de gado, devendo ter a capacidade de juntar um rebanho trazendo-os para o curral sem morder ou derrubá-los. Deve ser extremamente ágil e inteligente defendendo o gado de predadores eventuais. A raça deve possuir duas linhas típicas de tamanho; uma leve especialmente para as matrizes e outra pesada para os padreadores. Estrutura compacta para o tamanho, de grande força física, robusto, um cão ativo e elegante, peito largo e profundo, de porte médio, proporcional, dando impressão de potencia.

podengo nacional,(crioulo)

Para explicar a formação desta raça autóctone do Brasil, é preciso primeiramente explicar o que significa o termo Podengo , Podengo quer dizer cão coelheiro ou cão de caça ao coelho por isso tal termo será usado para designar qualquer cão com características físicas semelhantes sendo assim um termo genérico podendo existir Podengos de raça pura,Podengos mestiços e Podengos sem raça definida e para explicar a chegada dos Podengos ancestrais e a posterior formação do Podengo Crioulo(Brasileiro) é preciso fazer uma viagem no tempo de volta ao norte de África e ao Oriente médio onde os cães do tipo Podengo se formaram;no Egito era comum um tipo de cão alto magro e com uma cabeça semelhante a cabeça de um chacal que era criado pelos Faraós e tratados como símbolo do Deus Anúbis divindade com corpo humano e cabeça de cão algumas literaturas dizem que se trata de uma cabeça de chacal mais é fato que ela é idêntica a cabeça de um Podengo. Esses cães tinham privilégios na sociedade egípcia sendo enterrados com honras quando morriam,também foram largamente usados para a caça sendo este um privilégio do Faraó e de sua corte.
Também no Egito existia um cão antigo que não late o Basenji,raça que foi dada aos Faraós como presente por uma tribo do congo esta que felizmente existe até hoje foi retratada na arte egípcia sendo símbolo de poder e nobreza é bastante provável que podengos e Basenjis tenham sido cruzados intencional ou acidentalmente,fato justificado por antes dos Basenjis chegar ao Egito só existir Podengos de tamanhos e cores parecidos e depois passaram a existir Podengos de cores e tamanhos variados. É atribuída a dispersão dos Podengos ao povo Fenício graças a sua tradição naval e sua vocação comercial,assim através dos povos Fenícios os Podengos chegaram a Península Ibérica sendo logo adotados como cães de caça,pastoreio e guarda pelos povos latinos; na península Ibérica formaram outras raça definidas de Podengos além da já existente no Egito até então; entre elas o Podengo Português que existia em dois tamanhos grande e média a variedade média foi selecionada entre os menores exemplares da grande;o Podengo Andaluz ou Espanhol que também existia em dois tamanhos, são basicamente o mesmo cão diferindo em cores e pequenas variações de tamanhos,também na Espanha se formaram o Podengo Ibiscênico e na ilhas Canárias o Podengo Canário selecionado basicamente do cão do Faraó do qual difere basicamente na cor.
Com as conquistas Portuguesas e Espanholas nas Américas esses cães foram trazidos ao novo continente principalmente como caçadores de ratos nos navios.
Na caça integravam a matilha com os Podengos de maior porte melhorando sua performance quando os coelhos e lebres adentravam em matas densas onde os grandes Podengos não podiam usar sua velocidade para persegui-los os pequenos tirando proveito de seu porte diminuto levavam a caça a campo aberto para seus companheiros maiores pudessem persegui-los.Na Itália outra raça de Podengo se formou e passou a ser chamada de Cirneco Del Étina que apesar do nome é um legitimo Podengo de porte médio usado para caça.
Assim com a descoberta (invasão ) do Brasil;desembarcaram aqui nas Naus,Caravelas e Navios negreiros, Podengos Portugueses,Espanhóis,entre vários mestiços entre eles e outros cães e talvez de alguns Basenjis com cães parias Africanos assim começou a desenhar o PodengoCrioulo(Brasileiro) que conhecemos hoje.
O cão Podengo Brasileiro começou a se formar no século 15 quando foram introduzidos no Brasil colônia os Podengos Portugueses utilizados para caça,pastoreio e guarda.
Atualmente existe um tipo morfológico de cão espalhado por todo o Brasil, cidades e campos. Este tipo morfológico se assemelha muito ao Podengo Português, apresentando as duas variedades de pelagem típicas dessa raça.Este tipo morfológico também sofreu nitidamente a influência, nos estratos mais antigos de formação, de cães africanos de tipo Podengo trazidos pelos colonizadores e cães indígenas autóctones, fatos estes verificados em referências (fotos e literatura). A predominância de Podengos Portugueses manifesta-se em duas características morfológicas principais: maioria de cães fulvos ou dourados e presença das duas variedades de pelagem, curta e dura. A pureza morfológica e temperamental desses cães foi mantida relativamente intacta devido à sua presença majoritária nas ruas e campos, o que faz com que qualquer gene exótico tenda a se diluir e extinguir na população, a não ser que seja selecionado pelas condições ambientais. Esta seleção de genes residuais foi o que conferiu as características que diferenciam os Podengos Crioulos dos Portugueses, tais como maior variedade de coloração e formato característico de cabeça e orelhas, além da maior angulação das articulações locomotorasQuando foi introduzida no Brasil colonial, muito antes de sua oficialização, esta raça era estritamente funcional, ocorrendo cruzas entre as três variedades de tamanho e pelagem, sendo que na mesma ninhada poderiam nascer filhotes de mais de uma variedade. Com a elaboração de padrões e o reconhecimento como raça, as variedade passaram a ser criadas separadamente. Estes cães são um dos troncos de formação do Podengo Crioulo, sendo que podemos ver aqui no Brasil a ocorrência das três variedades de pelagem e tamanho, muitas vezes com mais de uma variedade na mesma ninhada. Cabe ao esforço de criação organizada homogeneizar as linhagens sem perder as qualidades de temperamento e rusticidade que a seleção natural e o ambiente específico do Brasil imprimiram no Podengo Crioulo.

pelo longo

grande de pelo curto

grande de pelo duro

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kitler

A raça Kitler vem sendo desenvolvida pelos proprietários do C.T. Brigada Veneno (Monique Ribeiro M.V e Giovanni Barsanti) há mais de uma década.

Selecionando exemplares que preencham as características pretendidas – guarda e esportividade – este sonho começou a partir da cadela Quita (in memorian), que encantava a todos com sua docilidade, esperteza e disposição ao esporte e trabalho.

Dentre as raças utilizadas no desenvolvimento, estão o Rottweiler, o Boxer e o Setter Irlandês.

As características físicas desta nova raça são:

• Musculatura bem definida, corpo retangular, orelhas portadas dobradas, dourado ou capa preta (pequenas manchas brancas nas patas e no peito são aceitas), olhos castanhos, mordedura em tesoura. A cauda pode ou não ser amputada na segunda vértebra.

O Kitler é um cão de guarda decidido e deve ter um temperamento equilibrado e alerta, com aptidão ao trabalho e apêgo à família.

Porte: Médio

Área: Interna/ExternaSelecionando exemplares que preencham as características pretendidas – guarda e esportividade – este sonho começou a partir da cadela Quita (in memorian), que encantava a todos com sua docilidade, esperteza e disposição ao esporte e trabalho.

Dentre as raças utilizadas no desenvolvimento, estão o Rottweiler, o Boxer e o Setter Irlandês.

As características físicas desta nova raça são:

• Musculatura bem definida, corpo retangular, orelhas portadas dobradas, dourado ou capa preta (pequenas manchas brancas nas patas e no peito são aceitas), olhos castanhos, mordedura em tesoura. A cauda pode ou não ser amputada na segunda vértebra.

O Kitler é um cão de guarda decidido e deve ter um temperamento equilibrado e alerta, com aptidão ao trabalho e apêgo à família.

País de origem da raça: Brasil

BARBUDO ,BARBUDINHO

O griffon barbudo é uma raça brasileira que atualmente corre sério risco extinçao possui uma versão menor conhecida por barbudinho. Ainda não é reconhecida por nenhuma entidade cinófila devido à falta de um criador interessado em organizar a criação em busca do desenvolvimento e reconhecimento desta raça que é um patrimônio genético brasileiro. A maioria dos cães desta raça pertencem a pessoas desligadas do mundo cinófilo, que a utilizam para compahia, pastoreio de gado e ovelhas e cavalos e principalmente para a caça de susbsistência.o griffon barbudo é conhecido por diversos nomes, dependendo do municipio onde existam exemplares, barbudo ou barbudo caçador são os nomes mais comuns, barbudinho é como são chamados os exemplares da variedade pequena, mas a raça também é conhecida por barba de arame, barbicha, griffon, griffon gaúcho, griffon barbudo, barbudo gaúcho, barbudo caçador, javalizeiro, capivareiro, e por serem mais comuns nos municipios localizados na fronteira com o Uruguai, também são chamados de uruguaio.Há três hipóteses para seu surgimento, a primeira é levantada pelo médico veterinário Edo Cécere de Carvalho, e diz que na década de 30, cães de tipo griffon eram muito comuns no Uruguai, e acredita-se que estes cães frequentemente atravessavam a fronteira com o Brasil auxiliando peões a tocar o gado, e já em território brasileiro teriam na campanha gaúcha aleatoriamente cruzado com cães das raças ovelheiro gaúcho e perdigueiro gaúcho, seus descendentes geravam excelentes cães pastores de bois e ovelhas e principalmente cães de caça a paca, a capivara, ao tatue ao javali, com isto foram muito apreciados e difundidos no sul do Estado do Rio Grande do Sul, gerando uma nova raça de cão brasileira,
É sábido que esta raça também teria chegado aos estados de Santa Catarina e posteriormente aoParaná e ao Uruguai, provavelmente isto teria ocorrido devido a boa fama da raça na atividade de caça, o que contribuiu que tenha chegado a estes dois outros estados e também ao país de onde vieram os ancestrais da raça.
Outra hipótese é defendida pelo cinófilo Milton Almeida, ex-presidente do Rio Grande Cassino Kennel Clube, ele se baseia apenas nas características fenotipicas e comportamentais do barbudo, ele acredita que os possiveis ancestrais do barbudo são as raças schnauzer, old english sheepdoge airedale terrier. Segundo ele, a aparência, o pelo duro com textura de “arame” grosso e a cor preta ou cinza desse cão remetem ao schnauzer, já os cães de cores baio, cinza, dourado e branco de maneira sólida, e os bicolores de preto e branco e tricolores de preto, castanho e branco e mais o instinto de caça e de pastoreio são evidências da presença de genes de outras raças. A densidade da pelagem crespa, a estrutura física e o instinto de pastoreio, segundo Milton provavelmente vem do old english sheepdog, e a habilidade para a caça e o temperamento genioso são heranças do airedale terrier.
Uma terceira hipótese tem um contexto histórico e fenotipico mais provavel que a segunda, devido a sua semelhança física e comportamental com três raças portuguesas. Ressalta-se que estas três raças portuguesas tem pelagem de textura semelhante à do barbudo caçador.
Estas raças foram trazidas ao Brasil durante a época colonial, por isso o barbudo caçador pode perfeitamente descender das raças barbado da Ilha Terceira, herdando deste o primeiro nome, o que é comum entre as raças caninas geradas naturalmente a partir de outras, e o cão dacão da Serra de Aire, estas raças foram trazidas para auxiliar os colonos portugueses nas atividades rurais no interior do Brasil. E o cão d’água português possivelmente também contribuiu com seus genes na formação do barbudo, esta raça também veio nas caravelas, utilizada pelos marinheiros e pescadores portugueses para atividades relacionadas ao mar, como por exemplo levar recados presos à coleira entre embarcações, deste ultimo o barbudo herdou o gosto nato pelo ambiente aquático.
Apesar de nenhuma hipótese ser comprovada, o mais provavel é que uma mescla das hipóteses ter gerado o griffon barbudo caçador.
Os griffons barbudos tem porte médio a grande, com altura na cernelha variando entre 55 a 65 cm, e são robustos, pesando entre 30 e 40kg, já sua versão menor, como o próprio nome sugere, são de pequeno porte, pesando entrem 5 e 12kg, a maioria possue pelagem predominantemente cinza, mas várias outras cores estão presentes na raça, como o preto, branco, cobre, castanho e amarelo em várias tonalidades, do amarelo claro passando pelo dourado até o amarelo escuro, e em várias combinações, sendo muitos bicolores e alguns tricolores, e também há os de cor sólida.O pêlo é de arame, bastante grosso e em maior quantidade no maxilar e focinho,com comprimento variando entre dois e seis centímetros, para manter a higiene é necessário a tosa para os que vivem dentro das residências, já para os que vivem no campo não é necessário, a pelagem grossa e abundante protege o cão das intempéries. As orelhas são dobradas, pendentes e de tamanho médio.A sua principal aptidão é a caça, principalmente de tatu, paca, capivara, e javali, onde tem excelente destaque,com muita coragem e grande resistência física para longas caçadas, sua principal característica nas caçadas é a tenacidade com que procuram, perseguem e atacam a caça, sendo considerados assim, cães muito completos, porque ao contrário da maioria das raças de caça, que apenas procuram acuar com latidos a caça para que o caçador possa abatê-la, o barbudo procura ataca-la para ele mesmo abater a caça,mesmo que sejam grandes, pois são cães de muita coragem, e nesta tarefa geralmente atuam em duplas, trios ou até mais cães:. Movimentam-se com muita destreza em terrenos de difícil circulação como charcos, grotas e cursos d’água, devido a serem excelentes nadadores são uma das melhores raças para a caça da capivara e outros animais de ambientes onde se encontra água em abundância. Apesar de serem geniosos, vivem tranquilamente em matilha, se forem acostumados a viver desta maneira desde a infância.

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galgo da campanha

Na década de 50, criadores de cães de caça do Rio Grande do Sul, perceberam que seus cães não possuiam todos os atributos necessários para a caça de lebres. Para esta função os cães necessariamente deveriam possuir velocidade aliada à resistência física, então decidiram importar cães de caça e de corrida para, cruzando-os, criarem um novo cão apto a esta tarefa. As raças usadas neste processo foram o galgo espanholwhippet,salukigreyhound, entre outras.

A raça ainda não é reconhecida pela Confederação Brasileira de Cinofilia porque o objetivo principal de seus criadores é apenas cultivar as qualidades deste excelente caçador de lebres. Levá-los a exposições de beleza ficaria em segundo plano, apesar disto já ter ocorrido informalmente. Nenhum de seus criadores começou um trabalho para levar a raça a ter reconhecimento oficial. O trabalho realizado ainda hoje é em prol da funcionalidade deste cão, mas não se opõem caso algum cinófilo deseje trabalhar em prol do reconhecimento da raça junto a CBKC.

Cão alto, de aparência esgalgada, mas bem forte se comparado a outros galgos, talvez seja o mais robusto entre estes, com músculos longos e marcados, dando grande impressão de força e potência. São de várias cores e combinações, sendo a maioria brancos com marcações rajadas ou pretas, ou de cor baia em várias tonalidades, entre outras. As orelhas são portadas eretas, podendo se voltarem para trás. A cabeça é pequena, mas proporcional, e em conjunto com o focinho, que afina em direção a trufa, e o pescoço musculoso, que vai engrossando em direção ao tronco, forma uma anatomia perfeita para velocistas.